Tua maior ventura sobre a terra
Foi amar-nos ... recorda-te, meu Pai!
Das filhas ouve a enternecida prece
E bençãos sobre nós lançando vai!
Tens ao teu lado a nossa Mãe querida
Há tanto já gozando a eterna vida!
Agora lá dos Céus,
Ambos juntos de Deus,
Velai! Velai pro nós!
Lembra a vivacidade de Maria,
A tua predileta na ternura,
Desfolhou como rosa, nos teus dias,
A mãos cheias, o encanto e a ventura.
Por deus renunciaste aos seus cuidados ...
Beijaste a mão porquem foram roubados ...
Do teu lindo "diamante",
Sempre mais fulgurante,
Recorda-te, meu Pai!
Recorda a tua "jóia preciosa"
Que tímido cordeiro fora outrora ...
Hoje guia os rebanhos do Carmelo
Porque a força divina a fez pastora.
Das tuas outras filhas ela é mãe ...
Protege-a lá do Céu! ... ampara-a bem
Desse trono tão belo,
Do teu doce Carmelo
Recorda-te, meu Pai!
Relembra a prece ardente e fervorosa
Que a terceira das filhas te custou.
Olhando a terra como triste exílio,
também ela ao Senhor se consagrou!
Escondida do mundo, em seu mosteiro,
Ama a Jesus, divino Companheiro!
Dos seus vivos anelos,
Seus desejos singelos,
Recorda-te, meu Pai!
Recorda-te, meu Pai, da fiel Celina,
Teu anjo na tristeza e na aflição,
Quando um olhar da Face sacrossanta,
Te trouxe o sofrimento e a provação.
Reinas no Céu ... eis findo o seu labor ...
Agora a Deus imola todo o amor.
Protege a filha amada
Que repete, ajoelhada:
Recorda-te, meu Pai!
Recorda, Pai, a tua "Rainhazinha",
O amor que da sua alma transbordava!
Lembra o seu andar, incerto ainda,
Que sempre a mão paterna encaminhava!
Da inocência seu lírio imaculado
Só para Deus, meu Pai, tu hás guardado!
Dos caracóis doirados
Por ti idolatrados,
Recorda-te, meu Pai!
Recorda-te que, além, no miradoiro,
Tanta vez no teu colo a acarinhavas
E teus lábios movendo em doce reza,
A cantar docemente a embalavas!
Ao mergulhar o olhar na imensidade,
Via em ti um clarão da divindade!
Cantavas a frescura
Da eterna formosura ...
Recorda-te, meu Pai!
Relembra esse Domingo em que a estreitaste
Ao teu nobre e bondoso coração
E colhendo uma flor, lhe permitiste
Ir buscar no Carmelo a perfeição.
Recorda-te, meu Pai, que em toda a dor,
Lhe deste provas de sincero amor!
Em Bayeux, como em Roma,
Do céu lhe deste o aroma!
Recorda-te, meu Pai!
Recorda-te que a mão do Santo Padre,
No Vaticano, sobre ti pousou.
Não conheceste então todo o mistério
Do que essa mão na fronte te gravou!
Agora as tuas filhas ... mãos erguidas,
Bendizem tuas horas doloridas!
Tens na fronte radiosa,
Na pátria gloriosa,
Nove lírios em flor!
Foi amar-nos ... recorda-te, meu Pai!
Das filhas ouve a enternecida prece
E bençãos sobre nós lançando vai!
Tens ao teu lado a nossa Mãe querida
Há tanto já gozando a eterna vida!
Agora lá dos Céus,
Ambos juntos de Deus,
Velai! Velai pro nós!
Lembra a vivacidade de Maria,
A tua predileta na ternura,
Desfolhou como rosa, nos teus dias,
A mãos cheias, o encanto e a ventura.
Por deus renunciaste aos seus cuidados ...
Beijaste a mão porquem foram roubados ...
Do teu lindo "diamante",
Sempre mais fulgurante,
Recorda-te, meu Pai!
Recorda a tua "jóia preciosa"
Que tímido cordeiro fora outrora ...
Hoje guia os rebanhos do Carmelo
Porque a força divina a fez pastora.
Das tuas outras filhas ela é mãe ...
Protege-a lá do Céu! ... ampara-a bem
Desse trono tão belo,
Do teu doce Carmelo
Recorda-te, meu Pai!
Relembra a prece ardente e fervorosa
Que a terceira das filhas te custou.
Olhando a terra como triste exílio,
também ela ao Senhor se consagrou!
Escondida do mundo, em seu mosteiro,
Ama a Jesus, divino Companheiro!
Dos seus vivos anelos,
Seus desejos singelos,
Recorda-te, meu Pai!
Recorda-te, meu Pai, da fiel Celina,
Teu anjo na tristeza e na aflição,
Quando um olhar da Face sacrossanta,
Te trouxe o sofrimento e a provação.
Reinas no Céu ... eis findo o seu labor ...
Agora a Deus imola todo o amor.
Protege a filha amada
Que repete, ajoelhada:
Recorda-te, meu Pai!
Recorda, Pai, a tua "Rainhazinha",
O amor que da sua alma transbordava!
Lembra o seu andar, incerto ainda,
Que sempre a mão paterna encaminhava!
Da inocência seu lírio imaculado
Só para Deus, meu Pai, tu hás guardado!
Dos caracóis doirados
Por ti idolatrados,
Recorda-te, meu Pai!
Recorda-te que, além, no miradoiro,
Tanta vez no teu colo a acarinhavas
E teus lábios movendo em doce reza,
A cantar docemente a embalavas!
Ao mergulhar o olhar na imensidade,
Via em ti um clarão da divindade!
Cantavas a frescura
Da eterna formosura ...
Recorda-te, meu Pai!
Relembra esse Domingo em que a estreitaste
Ao teu nobre e bondoso coração
E colhendo uma flor, lhe permitiste
Ir buscar no Carmelo a perfeição.
Recorda-te, meu Pai, que em toda a dor,
Lhe deste provas de sincero amor!
Em Bayeux, como em Roma,
Do céu lhe deste o aroma!
Recorda-te, meu Pai!
Recorda-te que a mão do Santo Padre,
No Vaticano, sobre ti pousou.
Não conheceste então todo o mistério
Do que essa mão na fronte te gravou!
Agora as tuas filhas ... mãos erguidas,
Bendizem tuas horas doloridas!
Tens na fronte radiosa,
Na pátria gloriosa,
Nove lírios em flor!
(Os cinco lírios do Sr. Martin)
Agosto de 1884.
(Obras Completas de Santa Terezinha do Menino Jesus e da Santa Face, p. 692)
Agosto de 1884.
(Obras Completas de Santa Terezinha do Menino Jesus e da Santa Face, p. 692)
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