Teus passos infantis eu sigo em meu fadário, vivendo aqui em teus braços, pensando em suavizar, na estrada do calvário, os Teus últimos passos!...Pequena Via e Santidade!

-Santa Terezinha-

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Lembranças de um dos atos mais sinceros e puros que existe: o de brincar"


Na minha fantástica experiência cinematográfica Toy Story, finalizar com o terceiro longa-metragem e o lançamento do ano é como se eu tivesse crescido como Andy a cada sessão desta animação e, agora, tenho que doar Buzz, Woody, Jessie e toda a trupe para uma outra criança, mostrar a ela o quanto os brinquedos são companheiros inseparáveis da infância e como eles permanecem guardados em um lugar especial e íntimo da memória que, a qualquer momento na maturidade, pode aflorar as nostálgicas lembranças de um dos atos mais sinceros e puros que existem: o de brincar. Memórias que são preciosas, ternas, sempre maternas ou paternas porque brinquedos são muito mais do que irmãos, são os primeiros filhos da humanidade, dos quais queremos amar e cuidar, de todo o coração e sob os olhos vigilantes de que ninguém os faça mal, afinal são os nossos brinquedos. A cada filme, uma lição de vida para toda a vida e a certeza de que, por mais que a gente cresça e se fortaleça como adultos, há uma fragilidade melancólica de querer voltar à infância e simplesmente brincar de ser criança, abraçar aquele saudoso brinquedo amigo, de imensurável valor, e com ele, ser feliz por alguns minutos, em um misto de segura inocência e impetuosa imaginação, livre dos males deste mundo.

De fato os nossos brinquedos fazem/fizeram parte de nossas vidas. E os santos, antes de tudo, também foram crianças, e consequentemente, tiveram seus brinquedos e depositaram neles um pouco de todo amor infantil. Brincar é um meio muito saudável e eficaz de educar uma criança, pois é aí que a criança começa a sentir a realidade, e a transmitir para seu brinquedo a forma como ela mesma é educada, se recebe dos pais muito amor e carinho, irá passar para os brinquedos grande afeto e ternura também, se não, irá transmitir para eles grande raiva e desamor, nesses casos é bom mesmo que os bonecos não tenham vida como em Toy Story!! Vocês devem estar se perguntado “O que é que isso tem a ver com santidade”?. TUDO! Os maiores santos souberam brincar como nunca, e  boa parte do "amar os outros" derivou-se desse amor criança/brinquedo/brincadeiras. Vamos ao que interessa. Aqui embaixo selecionei algumas histórias de santos e grandes personalidades da igreja e seus adoráveis brinquedos e diversões:

Beata Elizabeth da Trindade: “Uma das histórias mais engraçadas”

Desde menina distinguiu-se por seu temperamento apaixonado, um tanto agressivo, mas por outro lado marcado por uma agradável sensibilidade. Sua mãe conta: “Quando tinha um ano, já se manifestava a sua natureza ardente e colérica… Foi pregada uma missão durante a nossa estadia devendo terminar com a bênção das crianças. Uma religiosa veio-me pedir uma boneca para representar o Menino Jesus, no presépio, devendo vestir-se com um traje cheio de estrelas douradas e irreconhecíveis aos olhos da menina. Levei-a a cerimônia. A criança esteve distraída com as pessoas que chegavam, mas quando o prior do alto do púlpito anunciou a Bênção, Elisabeth deitou um olhar sobre o presépio e reconheceu a boneca e, num ímpeto de cólera, com o olhar furioso, exclamou: ‘Jeanette! Dêem-me a minha boneca!” A criada teve de levá-la no meio duma risada geral. “Esta natureza ardente e colérica cada vez mais se acentuou…” (RB 1,2-3).

Santa Terezinha do Menino Jesus: “O brinquedo de Jesus”

"Eu sou a bolinha do Menino Jesus; se ele quiser quebrar seu brinquedo ele é livre; sim, quero tudo que ele quiser". (CT 36)

“Fora Rosinha, que me tinha dado a galinha de presente, e o galo eu dei a Celina. Gostavam bastante de brincar com eles”


Dom Hélder Câmara: “Já brincava de padre”

Brincava de padre, de rezar sua missa num altar improvisado com um retrato de santo em cima de uma caixa de sapato sobre uma cadeira. Mas ele brincava de padre com muito respeito.

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